A minha primeira semana na Covilhã
Vou falar das impressões que tive cá na primeira semana.
Eu vim da Dinamarca para a Covilhã de avião e autocarro. Foi uma viagem bastante longa mas no autocarro falei com uma senhora que estava sentada ao meu lado e o tempo passou mais rápido. Quando cheguei encontrei-me com o Gabriel e soube que havia outras 3 raparigas no autocarro que também iam frequentar as aulas de Português.
Quando cheguei à residência de estudantes, falei com os outros alunos e deitei-me cedo porque estava muito cansada depois da viagem.
Na segunda-feira houve uma prova. À tarde fomos beber sangria numa esplanada. Na terça-feira houve a primeira aula e gostei muito. Depois da aula fomos a um museu de lã. Era muito interessante, eu gosto muito de aprender coisas sobre a agricultura e a indústria local e tradicional. Um guia mostrou-nos o edifício e os recipientes do fabrico da lã. Havia também artes de azulejo.
Na quarta-feira fui às aulas e à tarde chegou um amigo meu (Javier) de Espanha para visitar-me. Comemos tortillas espanholas ao jantar. Na quinta-feira foi o meu aniversário e fiz vinte e três anos. Tive um presente do Javier. Nós fomos ver a cidade que e muito bonita com as suas casas antigas e ruas estreitas. À tarde jogámos futebol e foi muito, muito divertido. As raparigas do meu apartamento cantaram Parabéns para mim. Saímos à noite ao um bar no centro da cidade.
Na sexta-feira houve uma prova oral. À tarde fui com o Javier para Espanha. No domingo celebrámos o seu aniversário.
Gosto muito da Covilhã e acho que vou passar um tempo muito bom cá a aprender o Português.
Julie
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A história da minha chegada à Covilhã
Antes de chegar à Covilhã, passei a noite numa pousada em Lisboa.
O dia 26 saí da pousada com uma mala de 23 quilos. Passeei à noite perto da estação de metro de Picoas.
Depois de sair da pousada perguntei a uma senhora onde podia apanhar
o metro para ir para Sete Rios. Ela aconselhou andar até ao Marques de Pombal.
Então eu arrastei a minha mala na rua de paralelos. Ali perguntei a um senhor onde era a estação do metro. Ele disse que era melhor apanhar o autocarro. Disse também que com a minha mala pesada ia ter problemas no metro. Então apanhei o autocarro mas não tinha mapa e no autocarro também não estava escrito os nomes das paragens. Por isso perguntei a uma senhora quantas paragens tinha até Sete Rios. Ela disse que 5, depois um senhor disse-me que ia avisar-me. Logo a senhora levantou-se e disse-me que era a próxima mas o senhor disse que era agora. Eu tive sorte porque dei atenção o senhor.
Depois vi uma paragem que pareceu ser a estação de Sete Rios. Lá nas informações perguntei onde podia comprar bilhete para a Covilhã. A senhora nas informações disse que não sabia onde era a Covilhã. Depois encontrei a estação do autocarro de Sete Rios e apanhei o autocarro até à Covilhã.
Judit
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Portugal / Verão 2008 / Erasmus
Olá, sou o Feiko, tenho vinte e um anos e sou um estudante da Holanda. E venho para a Covilhã para estudar Português. Esta última semana foi muito boa, em apenas sete dias nós, 28 estudantes, ficamos muitos amigos. Ontem nós bebemos e conversámos até ao amanhecer e foi muito bom. Eu espero que as próximas quatro semanas continuem sempre assim muito divertidas como agora e espero que nas últimas semanas eu esteja a falar Português muito bem!
Feiko
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O melhor caminho para nos tornarmos linguistas.
Não é necessário ser um intelectual ou um sobredotado, para começar a falar uma nova língua. É preciso encontrar um lugar próprio para nos motivar e abrirmo-nos mentalmente e assim estar mais preparados para que num futuro próximo possamos ser parte de uma inevitável globalização.
Uma das formas mais interessantes para nós conseguirmos motivação própria e comunicar com outras culturas é ficar numa residência de estudantes.
Normalmente as pessoas pensam que nestes sítios não se estuda mas isso não é verdade. Se o objectivo é aprender português não há dúvida que a Beira Interior é uma das melhores opções porque transmite uma grande hospitalidade.
Isto reflecte-se de forma muito positiva no comportamento dos estudantes para com as outras pessoas, interagindo assim com a cultura portuguesa que é uma das que tem uma grande tendência a intercâmbio internacional, sendo muito provável que se converta numa importante capital da cultura, podendo chamar-se quem sabe, num futuro próximo, a Manhattan da nossa Europa.
Gerardo
“O fondip!!!!!”- O que é que passa na residência da UBI no verão???
É verão, a residência normalmente está vazia e os estudantes estão de férias, mas agora há muito barulho. Isto passa-se porque há 28 novos estudantes do programa Erasmus que estão a participar no Curso Intensivo de Língua Portuguesa. Por isso a residência tem uma nova vida. Podem-se ouvir palavras, frases e vozes de todas as nações da velha Europa: “Terviseks!”, “Egészségedre!”, “Salud!”, “Cheers!”... e o mais famoso é “O fondip!!!”.
Há estudantes do norte, sul, este e oeste da Europa, de muitos países europeus, desde a Turquia até à Irlanda e desde a Estónia até à Sicília na Itália. Todos os estudantes jovens estão a morar juntos nos apartamentos da residência, a estudar juntos, a cozinhar juntos e a fazer festas juntos também... Entre todos eles fazem uma comunidade muito amigável.
As aulas são desde a segunda-feira até à sexta-feira, todas as manhãs têm aulas e à tarde fazem outras actividades culturais e programas de diversão. Por exemplo, jogam bowling, visitam museus e aldeias históricas e tomam um banho no rio.
Os estudantes estão muito contentes com a organização da UBI. Têm dois professores, a Rita e o Filipe, que são muito simpáticos e profissionais. Não se pode esquecer os dois monitores, a Filipa e o Gabriel, que também ajudam nas coisas quotidianas dos estudantes. Todos eles gostam de comer nas cantinas a um bom preço depois das aulas, gostam de passar o tempo livre na esplanada que fica no jardim publico onde costumam de beber umas jarras de sangria bem fria e jogar uns matraquillos.
Com o curso de português, os estudantes gostam de conhecer diversas culturas com as suas comidas, bebidas e hábitos. Como por exemplo, todos sabem agora o que é significa a palavra turca “fondip”. Esta significa “até o fim” e simboliza o modo de beber cerveja na Turquia.
Depois deste curso, no fim de Agosto, todos os estudantes vão para diferentes cidades de Portugal, mas esperam que a língua portuguesa e as amizades vão viver para toda a vida.
Kersti
Vilmos
Manuel
Olá! Nós somos o Pavel e a Aga. Nós somos estudantes Erasmus da República Checa (Pavel) e da Polónia (Aga). Este artigo é sobre esta cidade bonita, a Covilhã. Nós observamos que não é fácil andar nesta cidade porque há ruas para cima e para baixo e mesmo as distâncias curtas podem ser muito difíceis.
Pavel
Aga
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A primeira semana de aulas está acabada e agora nós sabemos mais ou menos falar ou escrever algumas palavras em português.
O curso é formado por dois grupos: os principiantes e os intermédios. Nós estamos no intermédio porque para os italianos e os espanhóis é mais fácil compreender a língua portuguesa. A professora do curso, a Rita, é muito simpática é muito boa no trabalho dela.
Nós não temos só aulas, mas à tarde e ao fim-de-semana vamos visitar a região da Beira Interior. O grupo é muito variado: há estudantes de toda Europa. Agora falamos inglês para nos compreendermos, mas esperamos falar cedo em português entre nós!
Marina
Giorgia
Valentina
Vamos a Portugal
Portugal é um país muito bonito. A capital de Portugal é Lisboa. Lisboa não é uma cidade grande mas é famosa no mundo inteiro. Fica perto do Oceano Atlântico. Em Lisboa há uns cinemas, uns teatros, muitas lojas. Há também o castelo e muitas casas com azulejos. Azulejos são as coisas típicas de todo o país.
Agora vamos falar sobre a comida portuguesa. A comida portuguesa é excelente. Tem muitos peixes e muitos legumes e frutas - é saudável. Os doces são muito bons – especialmente Pasteis de Belém. Os portugueses têm as refeições mais tarde do que os checos. O pequeno-almoço é às 7:00 – 8:30, o almoço é às 12:00 – 14:00, o lanche é às 17:00 e o jantar é às 19:30 – 21:00.
Gosto muito de Portugal e dos portugueses também. As pessoas em Portugal são muito simpáticas. Então vão a Portugal e conhecem.
Dagmar
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Nós estamos na Covilhã desde o começo da semana, dia 28 do Julho, até sexta-feira 29 de Agosto. A Covilhã é perto da Serra da Estrela que é a zona mais alta de Portugal e têm uma estação de esqui e paisagens muito bonitas. Estamos com saudades das nossas famílias e dos amigos. Mas agora temos também uma família aqui, mas de diversos países e culturas diferentes.
Nós viemos para a Covilhã para estudar português, porque nós queremos continuar os nossos cursos em Portugal. Nós ficamos na residência universitária, é muito barulhenta e extrovertida.
Este é nosso sexto dia na Covilhã, desde o primeiro dia os nossos professores a Rita, o Filipe, o Gabriel e a Filipa, ensinam-nos português, eles são muito simpáticos e sempre têm um sorriso na boca. Todas as manhãs nós temos aula de português às nove horas até à uma hora da tarde. Nós temos muitos deveres para fazer à tarde na nossa residência. Depois à tarde temos algumas actividades. Esta quarta-feira nós jogámos bowling, bom, nenhum de nós é profissional, foi um desastre.
Ontem nós fomos ao Sabugal, visitar o seu castelo agradável, ruas tranquilas e estreitas, depois nós fomos ao rio para nadar e jogar futebol de praia. O que nós gostamos mais de fazer na verdade é beber até amanhecer e ir aos bares e dançar e conversar com as pessoas de Portugal.
Sergio
Rosa
Marco
Eu não sei o que dizer no artigo, assim eu vou contar uma história. Um rapaz vai de férias para Portugal e ele pensa que toda a gente fuma muito. Ele não gosta de
fumo. Ele é forçado a respirá-lo e ele pensa que é injusto. Ele gosta da comida portuguesa e come muito. Então ele vai nadar no mar. Ele gosta das férias dele e, depois, vai partir.
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Um Dia em Castelo Novo
Na sexta-feira, dia 1 de Agosto 2008, nós fomos a Castelo Novo para visitar a localidade com um grupo de estudantes que aprendem português na Universidade da Beira Interior. Os estudantes têm nacionalidades muito diferentes e vamos estudar em localidades diferentes de Portugal, por exemplo, Porto, Vila Real, Lisboa e Évora. Para estudar em Portugal nós temos que aprender a falar e compreender português. É por isso que nós temos as aulas de manhã e as actividades à tarde. Na sexta-feira, a actividade foi uma visita a Castelo Novo.
O grupo foi a Castelo Novo de autocarro às 13 horas. Estava sol todo o dia. No começo, nós vimos o Chafariz da Bica construído durante o reinado de D. João V. Subimos a Rua da Bica.
Depois, fomos à direita pela Rua da Misericórdia onde é a Igreja da Misericórdia e entrámos. A guia de turismo conta a lenda sobre os gafanhotos que explica porque a Igreja da Misericórdia é muito importante para os habitantes de Castelo Novo. Há uma praga de gafanhotos e os habitantes de Castelo Novo disseram que eles construiriam uma igreja para agradecer a Deus se Deus detém os gafanhotos. Eles construíram a igreja e os gafanhotos morreram. Por isso a Igreja da Misericórdia é tão importante para os habitantes. Além disso, por exemplo, há uma pintura azulada, mas a pintura não é um azulejo verdadeiro. É uma imitação dum artista que mora em Castelo Novo.
Depois, nós fomos à Igreja Matriz onde uma figura santa faltou. Na Igreja Matriz há uma pintura no tecto. Essa simboliza Maria grávida com Cristo.
Finalmente, nós estávamos com fome e sede. Então, nós entrámos num pequeno café e bebemos cervejas ou comemos gelados antes da partida.
Friederike
Gostaria de apresentar uma rapariga de EILC. Esta é a entrevista a Agnieszka Maria.
- Como te chamas?
- Eu chamo-me Agnieszka Maria.
- Como estás Agnieszka?
- Muito bem, obrigada.
- De onde és tu?
- Eu sou da Polónia, de Cracóvia.
- Quantos anos tens?
- Tenho vinte e um anos.
- Trabalhas ou estudas?
- Eu estudo arquitectura. Eu trabalho às vezes, ensino a desenhar.
- Onde estás a morar tu agora?
- Estou a morar na Covilhã, na residência da Universidade da Beira Interior.
- O que é que fazes na Covilhã?
- Estou a estudar e também estou de férias.
- Gostas da Covilhã?
- Gosto de tudo aqui.
- Gostas do professor Filipe?
- Gosto muito do professor Filipe, porque ele é muito divertido e é bom professor.
- Obrigada por conversar! Desejo – te sorte!
- De nada. Adeus!
- Tchau!
Dora
Marton
Elina
Excursão ao Sabugal
Depois nós visitamos o museu do Sabugal e nós vemos pinturas.
Mais tarde nós vamos ao rio. Nós bebemos e comemos lá. E jogamos futebol e nadamos. Nós, a Nina e a Uli alugamos a gaivota e andamos trinta minutos.
Foi fabuloso!